janeiro 2017 Archives
O discurso e a história

O discurso representou um marco: crítica à queda da renda da população, defesa dos ideais nacionais, proposta de um modelo de comércio internacional mais justo para o país, restrições à saída do capital nacional.
Foi pronunciado, em 23 de março de 1933, por Adolf Hitler, que então assumia plenos poderes. Deu no que deu.
Trechos:
. Em seu conjunto, as "conquistas da Revolução" foram agradáveis a uma pequena parcela de nosso povo, porém, para a esmagadora maioria, pelo menos enquanto esta tinha que ganhar seu pão de cada dia pelo próprio esforço, foram infinitamente tristes.
. Nosso povo sofreu uma queda do nível de vida em todas as áreas no decorrer dos últimos 14 anos...
. À medida que o governo está decidido a proceder com a desintoxicação política e moral de nossa vida pública, ele consegue e assegura as condições para uma verdadeira e profunda vida religiosa.
. Simultaneamente com essa política de purificação de nossa vida pública, o governo do Reich procederá um inteiro expurgo moral do corpo da nação. Todo sistema educacional, o teatro, o cinema, a literatura, a imprensa e o rádio - tudo será empregado como um meio para este fim e dessa forma avaliado.
. Nossas instituições legais devem servir acima de tudo para a manutenção desta comunidade nacional.
. Estamos plenamente advertidos de que necessitaremos da ligação com o mundo exterior, e que a colocação dos produtos alemães no mercado mundial assegura a existência de muitos milhões de nossos concidadãos. Também sabemos quais são as condições necessárias para uma boa troca de serviços entre as nações do mundo. Porque a Alemanha foi durante anos compelida a prestar serviços sem receber um equivalente, com o resultado de que a tarefa de manter a Alemanha como um participante ativo na troca de produtos não pertence tanto à política comercial como à política financeira.
. O governo do Reich também é, por esse motivo, obrigado a manter as restrições ao escoamento do capital para fora das fronteiras da Alemanha
A saideira do Al-Farabi - relançamento coletivo no sábado

Sobre a saideira do Al-Farabi. Além da roda de choro, haverá um relançamento coletivo de livros de autores que são (somos!) amigos e frequentadores da casa. Os livros, graças à colaboração de diversas editoras (Record, Rocco, Mórula e Pallas), serão vendidos com um desconto de, pelo menos, 20% sobre o preço de capa. A renda servirá para ajudar o Al-Farabi a quitar algumas pendências.
Levarei exemplares de 'Notícias do Mirandão', 'O homem que morreu três vezes', 'O inventário de Julio Reis', 'O ponto da partida', 'Bandeira negra, amor' e 'O misterioso craque da Vila Belmira'.
Outros escritores que confirmaram presença são Alberto Mussa, Aydano André Motta, Bárbara Pereira, Flávio Izhaki, Ivan Soter, Luiz Antonio Simas, Marcelo Moutinho e Maurício Barros de Castro.
A festa começará às 13h do próximo sábado, dia 28. O Al-Farabi fica na Rua do Rosário 30.