Fernando Molica nasceu no Rio de Janeiro em 1961. É autor dos romances Notícias do Mirandão, O ponto da partida, O inventário de Julio Reis, Uma selfie com Lenin (todos publicados pela Record), Bandeira negra, amor (Objetiva), Elefantes no céu de Piedade (Patuá) e do infantojuvenil O misterioso craque da Vila Belmira (Rocco).
Lançou também o livro-reportagem. O homem que morreu três vezes (Record), que recebeu menção honrosa do Prêmio Vladimir Herzog. Participou das coletâneas O meu lugar, Conversas de botequim (ambas publicadas pela Mórula), Dicionário amoroso da língua portuguesa (Casa da Palavra), 10 cariocas (Ferreyra Editor, Côrdoba), O livro branco (Record), Antifascistas (Mondrongo), Debaixo do mesmo céu (Numa) e O livro das grandes reportagens (Globo).
Foi, por duas vezes, finalista do Prêmio Jabuti (Bandeira negra, amor e O homem que morreu três vezes) e semifinalista do Prêmio Oceanos (Elefantes no céu de Piedade). Notícias do Mirandão e Bandeira negra, amor também foram publicados na Alemanha e na França.
Organizou para a Abraji – Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo – três coletâneas de reportagens:10 reportagens que abalaram a ditadura, 50 anos de crimes e 11 gols de placa. Os livros fazem parte da coleção Jornalismo Investigativo, da Editora Record. Participou da entrevista com Betinho que gerou o livro No fio da navalha (Revan) e tem textos publicados em Mídia e violência (Cesec), 95 – A tua estrela brilha (Mauad) e Alfredinho – sobrenome Bip bip (Myrrha).
É jornalista formado pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Trabalhou nas sucursais cariocas dos jornais “O Estado de S.Paulo” e “Folha de S.Paulo” e foi chefe de reportagem de “O Globo”. Em 1996, foi para TV Globo, onde trabalhou, como repórter especial, para o Fantástico e diversos telejornais. Uma de suas reportagens para a emissora ganhou, em 2004, o prêmio Vladimir Herzog. Em 2008, assumiu o cargo de editor da coluna “Informe do DIA”, do jornal “O Dia”. Foi apresentador do CBN Rio, editor de “Veja” e analista da CNN Brasil. Por seu trabalho como jornalista, recebeu, em 2009, o prêmio Orilaxé, do AfroReggae. Foi finalista do Prêmio de Reportagem e fez parte da equipe de “O DIA” que recebeu o Prêmio Embratel com reportagens sobre a ditadura militar. Organizou e coordenou o MBA em Jornalismo Investigativo e Realidade Brasileira da Fundação Getúlio Vargas.